Uma vez eu li um poema
Que falava da dança dos escravos
Nos navios negreiros.
Não era uma dança, era o balanço
Não seria esta mesma dança
Que dançamos, todos os dias
Nos ônibus lotados de nossas capitais?
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Dança
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Canção do exílio do século XXI
Minha terra não tem mais palmeiras,
muito menos sabiá.
No lugar deles há prédios
e carros que buzinam sem parar.
Nosso céu tem mais poluição,
Nossas várzeas não tem flores
Nossos bosques mais estupros
Nossa vida mais temores.
Não permita Deus que eu morra
sem ver a vida melhorar
sem voltar àquele tempo
da palmeira e do sabiá.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
do contra
Quanto mais convivo com gente que se importa com roupas, sapatos e maquiagem:
Mais desleixada eu fico.
Quanto mais convivo com gente que não se importa com o futuro:
Mais planejo.
Quanto mais o mundo vira de cabeça pra baixo:
Mais eu encontro meu rumo.
Quanto mais escuto discurso "de esquerda":
Mais de direita fico.
Quanto mais aumenta a dificuldade:
Mais eu me motivo.
Mais desleixada eu fico.
Quanto mais convivo com gente que não se importa com o futuro:
Mais planejo.
Quanto mais o mundo vira de cabeça pra baixo:
Mais eu encontro meu rumo.
Quanto mais escuto discurso "de esquerda":
Mais de direita fico.
Quanto mais aumenta a dificuldade:
Mais eu me motivo.
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