quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Lutar pelo o que se quer..
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O meu maior erro é esperar de ti a mesma atenção que eu recebia dele. Eu realmente preciso entender que toda aquela atenção que ele me dava, toda a preocupação comigo e com meu bem estar, toda aquela vontade de me ver não passava de falsidade. Enquanto, embora pouca, a atenção que recebo de ti parece ser mais pura do que água cristalina.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
e aquele tal do medo...
O mais engraçado é que eu escrevo sobre seguir em frente, curtir a vida, se jogar, escrevo sobre perder o medo de amar, o medo de sofrer, de chorar... mas nem eu mesma consigo acreditar que seja tão fácil assim, são meras palavras, apenas isso. Entretanto, nunca deve-se duvidar do poder das palavras, talvez seja apenas os meus desejos íntimos, ocultados pelo medo.
Tem gente...
Tem gente que não cansa. Leva na cabeça, levanta, tá de pé.
Tem gente que têm coragem, que olha bem nos olhos, que diz tudo o que pensa, tudo o que sente.
Tem gente que sonha, sonha muito e não realiza nada.
Tem gente que se esconde, se esconde da vida, do amor, da dor.
Tem gente que têm medo, medo de perder tanto tempo achando que está cultivando algo que nem foi plantado.
Tem gente que finge que não vê, finge que não sabe, finge que não sente.
Tem gente que ignora, ignora a opinião dos amigos, ignora os fatos, ignora os erros.
Tem gente que não aceita, não aceita a opinião do coração, prefere acreditar sempre no cérebro.
Tem gente que não se importa, não se importa se irá machucar, se arrancará pedaços de corações alheios, só enxerga o seu próprio objetivo.
Tem gente que tenta, tenta ser algo que não é, tenta ser artificial, tenta falar só o que se quer ouvir.
Tem gente que se preocupa com o que irão dizer, e tem gente que vive.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Juntos para sempre
Um ruído forte, constante, mais uma vibração do que um som. Carlinhos abriu os olhos e viu um teto escuro. Baixando o olhar, viu as paredes cinzentas, uma janela pequena dando para outras janelas pequenas. Estava deitado num colchão, em uma típica casinha de conjunto habitacional. A vibração, certamente, vinha de encanamentos velhos ou de algum serviço efetuado lá fora.
Não tinha a menor ideia de como tinha ido parar ali. Lembrava-se apenas de que tinha acabado de jantar com Leonora e tinha sido preso juntamente com ela. Foram levados à presença do tenente Petrônio, que o separou de Leonora. O que aqueles porcos nojentos teriam feito com a pobre menina ?
Aos poucos, foi adquirindo energia o suficiente para levantar-se e reparou que não poderia sair, sem a chave. Começou a gritar, pois não havia outra coisa que poderia fazer para aliviar a angústia que aflorara em seu peito. Onde estaria Leonora ? O que estaria acontecendo com o bem mais precioso de sua vida ? Depois dos gritos histéricos, Carlinhos não pôde controlar as poças de água que já se instalavam em seus olhos azuis.
De uma coisa ele tinha certeza, precisava sair dali, precisava salvar Leonora, mas como ? Enquanto refletia sobre o assunto, ouviu barulho de passos e então deixou o pavor tomar conta de si, mais uma vez.
- Por que você está gritando como uma bichinha sendo estrupada ? - Disse-lhe um cara muito alto e musculoso.
- Eu... ãn... eu preciso encontrar minha namorada.
- Sinto muito bichinha, a essa hora ela já deve estar a dois palmos do chão. - disse ele, taciturno.
No desespero, Carlinhos começa a cavar, com as próprias mãos, além da dor física, ele sentia algo lhe apertando o coração, não conseguiria sobreviver sem ela, preferiria a morte a viver sem a sua pequena joia, sem as brincadeiras, sem seu olhar, sem enxergar seus sorrisos, sem sentir seus beijos... Simplesmente não suportaria.
Por incrível que pareça, Carlos conseguiu sair e então seguiu pelo corredor largo e escuro até chegar em uma sala grande onde entre muitos outros, se encontrava Leonora.
- Meu amor. Tráfico de órgãos. Saia daqui! - disse a menina, entredentes.
- Lhe jurei amor eterno, ficarei até o fim - Carlinhos falou entre uma lágrima e outra.
E com isso, além de outros órgãos, os seus corações foram enviados para o exterior e, talvez por ironia do destino, permaneceram sempre juntos.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
É tão errado,
mas me faz tão bem, é tão incerto mas me enche de esperança. É puro desejo, desejo de te ter, desejo de ser dominada pelo teu calor todos os dias !
No fundo eu sei que vou tomar na cabeça, que uma hora irei cair, pois já estive nas nuvens antes, e a queda foi brusca. Entretanto eu não consigo parar, é mais forte do que eu.
Fugir da realidade, fugir de mim mesma
Todo dia, quando a noite chega, eu fujo dos meus pensamentos, das minhas lembranças, dos meus planos, dos meus sonhos. Para ser sincera, procuro fugir do meu verdadeiro eu, dessa menina sonhadora e imbecil que, por mais que quebre a cara, não se cansa de tentar. Tento acreditar que estou insensível, que não sinto mais nada, que nunca mais irei me apegar. Nada mais que puras mentiras, por mais que eu esteja me afogando dentro delas, sei que mentir para mim mesma é difícil mas magoa menos do que encarar a dura realidade e ver que o pesadelo recomeça, mais uma vez.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Já que vivo
em um mundo em que a cultura nos mostra que o bonito é namorar somente para trair, enganar e mentir. Que a maioria dos pedidos de namoro ocorrem apenas com o intuito sexual, já que vivo onde as pessoas menosprezam a palavra "amor" e namoram sem gostar de verdade só para não estarem "sozinhas" aos olhos da sociedade, eu ainda prefiro estar solteira.
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